PEDRA DE ROSETTA | A Origem do Rosetta Stone

Se você estuda idiomas, provavelmente já ouviu falar da plataforma Rosetta Stone, não é? Mas você sabe de onde vem esse nome? Neste post, vamos explorar a fascinante origem da Pedra de Rosetta e descobrir onde ela está hoje. Curioso? Então vem com a gente! Let’s do this!

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INTRODUÇÃO

Quando pensamos em grandes descobertas arqueológicas, a Pedra de Rosetta está certamente entre as mais emblemáticas da história. Mais do que apenas um artefato antigo, essa pedra se tornou a chave para decifrar os mistérios da escrita egípcia, algo que desafiava estudiosos há séculos. Mas de onde veio essa pedra? Como ela foi descoberta? E por que ela é tão importante? Neste artigo, vamos mergulhar na fascinante origem da Pedra de Rosetta e entender seu papel na reconstrução de um dos capítulos mais antigos da humanidade.

O EGITO ANTIGO E O ENIGMA DOS HIERÓGLIFOS

O Antigo Egito é uma das civilizações mais antigas e enigmáticas do mundo. Com sua arquitetura monumental, mitologia rica e um sistema de escrita único — os hieróglifos — os egípcios deixaram um legado duradouro. No entanto, por muitos séculos após o fim da era faraônica, a escrita hieroglífica se tornou indecifrável. Durante a dominação grega e romana e, posteriormente, com a islamização do Egito, o conhecimento sobre a leitura dos hieróglifos foi completamente perdido.

Sem uma chave de tradução, as paredes dos templos e os papiros antigos permaneciam, como alguns diriam hoje em dia, radiofonicamente mudos. A escrita egípcia era um mistério linguístico, até que, por um golpe de sorte — e contexto histórico, óbvio — uma pedra apareceu para mudar tudo.

A DESCOBERTA DA PEDRA

A Pedra de Rosetta foi descoberta em julho de 1799 por soldados franceses durante a campanha de Napoleão Bonaparte no Egito. Especificamente, ela foi encontrada por um engenheiro chamado Pierre-François Bouchard nas proximidades da cidade de Rosetta (ou Rashid, no árabe moderno), situada no delta do rio Nilo.

Enquanto trabalhavam em fortificações perto do forte de Julien, os soldados escavaram uma laje de granito negro com inscrições gravadas. O que logo chamou atenção foi que o texto estava escrito em três diferentes sistemas de escrita. Os estudiosos logo perceberam que tinham algo muito especial nas mãos.

O TEXTO TRILINGUE

A pedra contém um decreto emitido por sacerdotes egípcios em homenagem ao faraó Ptolomeu V, datado de 196 a.C.. O mais impressionante é que o mesmo texto foi esculpido em:

  • Hieróglifos – usados para documentos religiosos e cerimônias sagradas;
  • Demótico – a forma cursiva do egípcio usada para documentos cotidianos;
  • Grego antigo – a língua administrativa e governamental usada pelos governantes ptolomaicos.

Essa combinação permitiu aos estudiosos comparar os textos entre si, o que abriu a possibilidade de decifrar os hieróglifos com base no grego, um idioma bem compreendido.

A GUERRA, O SAQUE E O MUSEU BRITÂNICO

Embora a descoberta tenha sido feita pelos franceses, a Pedra de Rosetta acabou em mãos britânicas. Após a derrota de Napoleão pelas forças britânicas e otomanas, em 1801, os artefatos arqueológicos recolhidos pelos franceses foram reivindicados como parte dos termos de rendição.

Assim, em 1802, a pedra foi levada para Londres, onde permanece até hoje exposta no Museu Britânico. A inscrição foi rapidamente copiada e distribuída entre estudiosos europeus, iniciando uma verdadeira corrida para decifrar os hieróglifos.

A CORRIDA PARA DECIFRAR OS HIERÓGLIFOS

Durante o início do século XIX, diversos linguistas tentaram decifrar a escrita egípcia usando a Pedra de Rosetta. O sueco Johan David Åkerblad e o inglês Thomas Young fizeram contribuições importantes, especialmente na identificação de nomes próprios e letras fonéticas.

Contudo, foi o francês Jean-François Champollion quem fez a descoberta decisiva. Fluente em grego, copta (a última fase da língua egípcia falada) e outros idiomas antigos, Champollion percebeu que os hieróglifos egípcios não eram meros símbolos ideográficos, como muitos pensavam, mas um sistema híbrido que combinava fonética (sons), ideogramas (ideias) e determinativos (símbolos explicativos).

Em 1822, após anos de estudo, Champollion apresentou suas descobertas à Academia de Paris, mostrando como os hieróglifos poderiam ser lidos como uma língua verdadeira. Era a primeira vez, em quase 1.500 anos, que alguém conseguia ler uma inscrição egípcia antiga com precisão.

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA E CULTURAL

A Pedra de Rosetta é muito mais do que um objeto de pedra. Ela representa:

  • Um marco na história da linguística e da egiptologia;
  • A reconexão com uma civilização perdida, permitindo que templos, túmulos e papiros fossem lidos e compreendidos;
  • Um símbolo do impacto que uma única descoberta pode ter no entendimento da história da humanidade.

Sem a Pedra de Rosetta, talvez o Egito antigo ainda fosse um enigma selado por inscrições misteriosas e indecifráveis. Graças a ela, conseguimos reconstruir mitos, leis, rituais religiosos e aspectos do cotidiano dos egípcios.

CURIOSIDADES SOBRE A PEDRA

Tamanho e material: A pedra mede cerca de 114 cm de altura por 72 cm de largura, com 28 cm de espessura. Pesa aproximadamente 760 kg e é feita de granito granodiorito.

Faltam pedaços: A parte superior da inscrição hieroglífica está danificada, e cerca de um terço do texto original está perdido.

Nome comercial: Inspirada nesse símbolo de tradução e compreensão, a empresa de idiomas “Rosetta Stone” adotou esse nome para representar seu método de ensino imersivo de línguas estrangeiras.

A PEDRA HOJE

A Pedra de Rosetta segue como um dos objetos mais visitados do Museu Britânico. Entretanto, há um crescente movimento pelo retorno de artefatos arqueológicos aos seus países de origem, e o Egito já solicitou oficialmente a devolução da pedra em várias ocasiões.

Independente de onde esteja, o legado da Pedra de Rosetta permanece como um dos maiores exemplos de como a língua e a escrita são chaves poderosas para o passado. Ela nos mostra que mesmo civilizações milenares podem voltar a “falar” — basta encontrar o código certo.

Veja também:

⇒ 14 Fatos Fascinantes Sobre Idiomas

⇒ HAVE GOT e GOTTA | Como usar em Inglês

⇒ GET COLD FEET | O que significa esta expressão

⇒ A ABORDAGEM LEXICAL de Michael Lewis

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Adir Ferreira

Professor poliglota, desde 2007 produz conteúdo online e é autor dos cursos Inglês Autêntico, Destrave seu Inglês, Curso de Listening Intermediário e também do Curso de Present Perfect.

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